Tens nas palavras, o indefinível.
Nas histórias, o inimaginável.
És um sulco profundo,
na terra seca, árida, estéril,
De onde brota a água fresca.
És a vida que acena logo ali, dobrando a esquina.
O inconcebível, e o puro.
O incalculável, o inesperado, e o impossível.
Tens as cores que te dou, as mesmas que me destes.
És o poema que ficou, sem fim,
Escrito a lápis, e que não quisestes.
A janela, a porta entreaberta.
A luz, a música, o sol, o sal.
Transformando dores em sabores,
O acaso no propósito.
O inefável, o inescrutável.
Um chão de estrelas,
O próprio firmamento.
A constelação, quando assalta meus pensamentos.
A razão e o motivo que não vês.
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