sábado, julho 08, 2006

La marelle

Jogou a pedra.
Contou as casas: duas, três, cinco.
Quase.
Apanhou a pedra, voltou.
Jogou novamente.
Quatro, sete,
dez.
Por muito, muito pouco.
De novo a pedra.
O arremesso.
Tentou, e tentou, por diversas vezes.
Até que a pedra atingisse o céu.
Então, solenemente, sentou-se ao lado dela
e ocupou a porção que lhe cabia.
Pensou consigo mesma, que agora sim.
Nos olhos , a centelha.
Partiria...
Marelle, Maria!

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