sexta-feira, agosto 19, 2005

Sinais

Por certo nem suspeitas
Que os trejeitos dos teus lábios
Ora cerrados, ora despudoradamente escancarados
Exercem tamanho fascínio sobre mim
Por certo nem imaginas que teus olhares inquietos
e gestos tresloucados
Me causam tamanho espanto.
Espanto por saber-me irremediavelmente perdida
Perdida por querer-te e tanto.
Não deves supor que te imagino, menino...meu.
Talvez não leias os sinais.
Talvez...
Sorris para mim, e teu sorrir é ufano, quase profano.
Sem saída, obedeço.
Te ofereço, me ofereço...e não vês.
Mata-me aos poucos, o desengano.
Faz-me viver o teu sorrir.

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