Por certo nem suspeitas
Que os trejeitos dos teus lábios
Ora cerrados, ora despudoradamente escancarados
Exercem tamanho fascínio sobre mim
Por certo nem imaginas que teus olhares inquietos
e gestos tresloucados
Me causam tamanho espanto.
Espanto por saber-me irremediavelmente perdida
Perdida por querer-te e tanto.
Não deves supor que te imagino, menino...meu.
Talvez não leias os sinais.
Talvez...
Sorris para mim, e teu sorrir é ufano, quase profano.
Sem saída, obedeço.
Te ofereço, me ofereço...e não vês.
Mata-me aos poucos, o desengano.
Faz-me viver o teu sorrir.
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