terça-feira, julho 12, 2005

O tempo e a impunidade

Pensou que tinha muito tempo, ainda.
Que o súbito encontro das águas não tardaria a cessar.
Fartou-se de vida,
Acreditando que estaria impune.
Afrontou, enfrentou, confrontou.
Calou-se...
Mais alguns passos e a remissão.
Mais algumas palavras e o perdão.
Mais alguns senãos e o porquê.
De não ser compreendida não entendia...
À margem de si mesma, desfalecia.
Pensou que acordaria, um dia.
Dormiu, e nunca mais acordou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário