segunda-feira, julho 04, 2005

De estrelas vaga-lumes

Tentava contar as estrelas que se espalhavam contra o tapete de breu do firmamento como pequeninos vaga-lumes incandescentes.
Uma, duas, cinco, sete, dezesseis, vinte e quatro...
Estrada deserta.
Luz, apenas a dos faróis, que piscavam em alerta.
Pneus furados...dois.
Sentada no asfalto frio e úmido do sereno,
os pensamentos voavam longe com as estrelas-vaga-lumes.
Uma estrela cadente, ela esperava.
Apenas uma, e um pedido atendido.
Mas ora ...!
Estrelas não caem!
Elas voam , pirilampos.
Carregam os sonhos nas asas, e os sacodem pelo céu.
Felizes dos que os recebem, aparando-os no ar...
Ficou ali sentada.Braços abertos.
Esperando que seus sonhos caíssem,
Trazidos nas asas de estrelas,
Estrelas do seu pensar...

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