terça-feira, outubro 26, 2004

Um dia como qualquer outro

Não saberia dizer se a luz que incidia sobre a cortina pela fresta da janela entreaberta, ou se a forma como os reflexos das folhas das árvores desenhavam contornos no forro do quarto .
Se o imenso vazio de não saber, ou se a imensa culpa, por não tentar.
Não saberia...
Esticou os pés para fora da cama por sob os lençois, sentindo a ar gelado provocando-lhe arrepios.
Um dia como qualquer outro, e ainda assim, de alguma forma, tão diferente.
Permaneceu em silêncio e imóvel como que para imortalizar o momento.
Vida...
Viva...
Por quanto tempo mais??

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