domingo, maio 16, 2004

Mais, do mesmo

O último gole do café desce gelado, enquanto imagino porque cargas d'agua sempre faço isso: deixo o café esperando para só tomá-lo quando já está frio e intragável.
Meu reino por uma barra de chocolate, qualquer um.
As mãos geladas, quase não sinto os dedos que se enfileiram no teclado em busca de palavras que juntas possam ter algum significado, ainda que momentâneo.
À parte o mundo caótico em que me encontro, experimento uma reconfortante sensação de calma
e tranquilidade que há muito não sentia.Uma quase liberdade que me chega aos pulmões impulsionada pelo ar, quando inspiro.
Quase, quase liberdade.
Quase, quase liberta.
Existe uma parte de mim que é muito infeliz.
E há uma outra que pensa até que é feliz.
Quando elas se deparam, temo por minha sanidade.

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