Vinte e três dias se passaram desde o momento em que o médico deu-me a triste notícia - e a pesada incumbência de comunicar a família - de que o mal desconhecido que tanto afligia minha avó era na realidade uma doença bem conhecida, e temida por todos: câncer .
Vinte e três dias desde o momento em que chorei as primeiras lágrimas de tristeza e pesar pela saúde de minha avó.
Ontem, dia 10 de abril, às dezenove horas e cinco minutos, vinte e três dias depois do do primeiro diagnóstico, minha avó finalmente deu literalmente seu último suspiro e partiu do nosso convívio.
Seus últimos dias foram marcados pelo desespero de quem se agarrava à vida com os resquícios de força que ainda existiam no corpo frágil e extremamente debilitado e castigado pela doença.
Muita, muita dor.
Hoje, às honze horas da manhã, enterramos minha avó.
Sei que não preciso dizer da tristeza, da dor dos que ficaram, que sofreram e sofrem tanto - talvez até mais - do que aquela que partiu.
Mesmo assim, queria deixar registrada a saudade, a tristeza, o pesar.
Eu choro ainda, mas agora é um choro de alívio, por saber que ela finalmente partiu e parou de sofrer.
Descanse em paz vó... é findada sua jornada aqui neste mundo.
Força e coragem aos que ficam, para concluírem, cada um, a sua própria.
oi td bem? eu sei como é triste, perdi um tio essa semana e a dor é irreparável
ResponderExcluirOi eu também perdi a minha vó com essa terrivel doença que é o câncer,é uma dor muito grande 3 anos se passaram e a saudade é grande,penso nela todos os dias mas sei que agora ela está bem pois não sente dor e isso nos conforta,fique com Deus e que ele te conforte
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