terça-feira, abril 24, 2007

Ser feliz é parte da obra

Quando todos os medos se diluem paracompor um único medo.
E este medo não é qualquer medo, é pavor...
Quando todas as dores nem parecem ter existido porque a dor que se sente agora é
tão intensa quanto inexplicável.
Quando palavras justificam atos e estabelecem conceitos que não os seus, mas os pretensamente corretos.
É chegada a hora de abandonar o seguro aconchego da ignorância e desfazer-se do lastro.
Enxergar o óbvio também é um ato de bravura, aos que se permitem erguer novas estruturas das pedras tombadas.
É chegada a hora de resistir, a fim de permanecer.
Ser feliz não é tudo, mas é parte da obra.
Recriar, enfim, pode ser a grande vitória.
Renascer, a dádiva merecida.



Colin Hay "Waiting for my real life to begin"

quinta-feira, abril 19, 2007

A vida como ela é

Venho tentando não fazer alarde.
Mas como não fazer?
Quem me conhece sabe...
Eu não choro à toa.
Os últimos dias têm sido muito difíceis, e eu não nego a culpa.
A responsabilidade é minha.
Eu tomei a decisão, eu dei o passo.
Como tantas outras vezes fiz.
E eu sei que o caminho de volta está ali.
Então não há muito o que pensar...ou há?
Talvez porque eu seja assim tão cabeça dura, e não queira nunca dar o braço a torcer
de que estou errada.
O tio da cartola me observa, com um sorriso de escárnio, e acho que ele pensa "Mais uma!!"
Em que fim de mundo fui me meter?
Talvez não seja nem o lugar, nem as pessoas.
Talvez seja eu.
Que redundância estúpida parareconhcer que estou perdida, e triste, e me sentindo sozinha.
Que droga!