segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Vestígios

Quando tudo o que me resta são vestígios.
Do beijo que dei,
Do abraço que ganhei.
Quando tudo o que me resta
São somente pedaços,
Da vida que desejei.
Dos instantes pelos quais viajei.
Não me causa espanto o teu silêncio nem tristeza tua indiferença.
És quase um menino quanto te cubro de beijos e tua inocência fingida me faz rir.
Quando tudo o que me resta é o talvez, agarro-me à ele.
Não quero mais nada, ou quero, quase tudo.
Me ame mais um pouco, que estou quase lá!

Um comentário:

  1. Adorei. Ainda bem que todos nós somos "in" alguma coisa. Já pensou se fossemos "out"?
    Adorei.
    Beijão.
    Kafé.

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