sexta-feira, setembro 10, 2004

Passarei, passarinho

A poesia impregnada em cada sulco da pele já castigada pelo tempo.
Olhos cerrados, escondiam o paraíso que queria e não podia.
Cantarolava baixinho e em cada verso sua alma a se esvair
Não eram lágrimas de dor, as que desciam-lhe pela face
Nem descontentamento.
Não.
Sabia-se forte, sentia-se plena.
A cada segundo, uma nova chance.
A cada pensamento, uma nova idéia.
A cada lágrima, um recomeço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário