sexta-feira, março 19, 2004

Duvido

Duvido dos meus ouvidos quando insistem em ouvir os sons que não existem.
Duvido dos meus olhos quando estreitam-se no esforço de visualizar o inexistente no absoluto vazio.
Duvido do meu coração quando insiste em sofrer a cada pulsar.
Duvido de mim quando menina teimosa, esqueço que deixei os saiotes e laços de fita no cabelo há muito .
Duvido, porque duvidar enfim é tudo o que de fato sei e sou capaz.
Duvido...!

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